Voce sabia que de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) existem de mais de 300 milhões de pessoas com depressão no mundo, sendo a terceira principal causa de incapacidade?

E, ainda assim, é comum ouvir dizer que é “frescura”, “falta de Deus”, “preguiça”

Quem passa por isso sabe bem o sofrimento que causa! Outro dado relevante é que na maioria das vezes, a depressão não vem sozinha e sim “acompanhada” de outros transtornos psiquiátricos:

Os transtornos de ansiedade ocorrem em 30,6% dos indivíduos deprimidos, especificamente: transtorno de ansiedade generalizada (TAG) em 19,9% dos casos, transtorno de pânico (TP) em 11,1% e fobia social em 9,9%.

Os transtornos por uso de substâncias, por sua vez, foram identificados em 45,3% dos pacientes com depressão: 22,2% com transtornos por uso de álcool, 10,1% por uso de drogas e 32,8% nicotina. Entre os diagnósticos de transtornos da personalidade (TPs), 35,7% dos indivíduos preencheram critérios para transtorno da personalidade borderline (TPB) e 18,4% para transtorno da personalidade esquizotípica.

Fatores como o estresse emocional ou até mesmo condições do neurodesenvolvimento, como o autismo, podem interferir no sistema endocanabinoide. Sendo assim a administração da cannabis medicinal, que ajuda a regular esse sistema, culmina na melhora de muitos sintomas psiquiátricos bem como de saúde no geral.

A boa notícia, é que a a Depressão é uma doença tratável. Temos hoje uma vasta gama de ferramentas para enfrentar de forma eficaz a depressão. O primeiro passo é sempre fazer o diagnóstico adequado para que seja selecionado o melhor tratamento.

Está com dúvidas? Responda as questões abaixo.

O teste não substitui um diagnóstico.  Caso a pontuação indique a presença de sintomas de ansiedade, é fundamental buscar a avaliação de um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

O PHQ-9, sigla para "Patient Health Questionnaire-9" em inglês, ou Questionário de Saúde do Paciente-9 em português, é uma ferramenta de triagem amplamente utilizada para avaliar a presença e gravidade dos sintomas de depressão em indivíduos.
O PHQ-9 consiste em nove perguntas relacionadas aos sintomas da depressão, baseadas nos critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Essas perguntas abordam uma variedade de sintomas associados à depressão, como tristeza, perda de interesse ou prazer, alterações no sono e apetite, baixa energia, sentimento de culpa, dificuldade de concentração e pensamentos suicidas.
Cada pergunta é avaliada em uma escala de 0 a 3, correspondendo a "não ocorre", "ocorre vários dias", "ocorre mais da metade dos dias" e "ocorre todos os dias", de acordo com os sintomas que ocorreram nas últimas 2 semanas.
É importante ressaltar que o PHQ-9 é uma ferramenta de triagem e não um diagnóstico definitivo. Caso a pontuação indique a presença de sintomas depressivos, é fundamental buscar a avaliação de um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.


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Dra Thalita Novaes é médica psiquiatra, estudiosa da cannabis medicinal, com formação pela EEP/HCFMUSP.

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